Há aproximadamente um ano, Roberto Fernandes era anunciado mais uma vez como técnico do Náutico. Retornava ao clube para uma missão que se mostrou de fato ser impossível: salvar o Timbu do rebaixamento à Série C. Embora com o objetivo não conquistado, o treinador ganhou um crédito de confiança para iniciar no Alvirrubro um ano que pode terminar praticamente perfeito para ele, só que, quem diria, pelo Santa Cruz. Afinal, Roberto tirou o Náutico de um jejum de 13 anos dando ao clube o título estadual deste ano. Demitido no início da Série C, assumiu o Tricolor em situação difícil. Hoje, está a um jogo de selar o retorno coral à Série B e fechar uma temporada inesquecível para si.
"Acho que seria um dos dois ou três melhores anos da minha carreira, sim. Sem dúvida. Mas em termos de ser pernambucano, e a gente sabe as dificuldades que se tem para se trabalhar no futebol em Pernambuco, não é fácil. O nível de exigência é muito grande. Aqui só o melhor é suficientemente bom. Tirar o Náutico de um jejum de 13 anos e colocar um gigante como o Santa de volta seria impagável", afirmou.
Apesar
de ter no currículo mais de 20 clube somados em quase duas décadas de
carreira, Roberto jamais conseguiu a façanha de conquistar um acesso de
divisão nacional. "De Brasileiro, não tenho. Até porque das vezes que
briguei pelo acesso foi na Série B, onde não tem mata-mata. De
mata-mata, só conquistei acesso no Campeonato Paulista. Pela primeira
vez na Série C que chego com a possibilidade de conquistar o acesso",
disse.
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