sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Com jejum em jogo, Paraná e Vasco se enfrentam de olho no retrovisor

Edmundo era o camisa 10 do Vasco. Eurico Miranda, o vice-presidente de futebol e Roberto Dinamite estava recém-aposentado. Era essa a situação do Vasco na última vez que o time de São Januário venceu o Paraná na capital paranaense - 2 a 1, gols do Animal e de Paulo Miranda, em 1996. Dezoito anos mais tarde, com Edmundo como principal cabo eleitoral contra Eurico Miranda e próximo da despedida de Dinamite da presidência, o Vasco tem uma missão importante para continuar sua caminhada de volta à Série A. Com adversários próximos do G-4, o time carioca enfrenta o Paraná na Vila Capanema em busca de uma vitória que o mantenha tranquilo. Do outro lado, os paranaenses querem se afastar de vez da zona de rebaixamento.

O discurso no Tricolor não é de temer o Vasco em casa. O time do técnico Ricardinho não perde na Vila Capanema há seis jogos e o treinador quer ver um jogo aberto com chances para os dois lados. Além disso, o Tricolor precisa dos pontos para ficar em situação mais confortável e não fazer contas para evitar a zona de rebaixamento na reta final. O time está em 13º lugar, com 40 pontos, a cinco do Z-4.
Do lado cruz-maltino, o técnico Joel Santana não confirmou a equipe, mas deve fazer algumas mudanças em relação ao time que empatou com a Ponte Preta no último sábado em São Januário. Com 55 pontos, o Vasco está atrás dos paulistas, que têm 61, e do Joinville, com 63, na liderança. Logo abaixo, o Avaí, último no grupo de classificação de volta à elite do futebol brasileiro, tem 52, seguido pelo Santa Cruz e Ceará, 51 e 50 pontos, respectivamente. Joel ainda lamenta as duas derrotas consecutivas das partidas no Nordeste - 1 a 0 para o Santa Cruz, 2 a 0 para o América-RN. 
- Quando olhamos no retrovisor apareceram três atrás da gente. Todo mundo quer pisar no nosso calo. Tem duas equipes classificadas e duas vagas para seis equipes. Nove pontos já deve dar, eu acho. Para o Joinville falta uma vitória e para a Ponte, uma vitória e um empate. Quem tem que correr atrás somos nós e essa galera que vem atrás - disse o técnico do Vasco.
Globo Esporte

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