A falta de jogadas de infiltração foi a explicação do técnico do Náutico, Dado Cavalcanti, para o empate sem gols com a Portuguesa, na noite desta terça-feira (23). Ele viu seu time com um falso domínio: teve posse de bola no campo adversário mas ficou girando de um lado para o outro sem capacidade de entrar na área e finalizar.
“Tivemos a bola, uma forte marcação no campo do adversário mas o time rodou demais a bola. Faltou infiltração. No segundo tempo tivemos algumas chances com Furlan e a bola na trave de Raí, mas no geral foi um falso domínio. Talvez tenha sido nosso jogo em que finalizamos menos”, avaliou o comandante.
Tantos passes trocados sem qualquer efeito encontraram razão nas características dos jogadores, principalmente Vinícius e Cañete, mas receberam a ‘ajuda’ de Sassá e Crislan, a dupla de ataque titular. “Temos jogadores muito técnicos no meio de campo, que circulam muito a bola e por isso não utilizamos a penetração. Sassá e Crislan não fizeram as movimentações na diagonal para confundir a marcação”, explicou.
Os maiores elogios ficaram reservados para os reservas e a dupla de zaga. De acordo com Dado, o trio Tadeu, Bruno Furlan e Marcos Vinícius mostrou qualidade, tanto que o pouco que o Náutico criou ofensivamente só aconteceu quando os três estavam em campo. “Furlan deu mais velocidade pelos lados. Tadeu deu a infiltração que estava faltando e Marcos teve arrancada para chegar na área”, disse. Sobre a dupla William Alves e Renato Chaves ele observou que ambos não só foram bem no um contra um como também souberam diminuir bem o espaço dos atacantes adversários. “Passamos por pouquíssimos momentos de susto”, ressaltou.
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