quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

De volta ao Sport, Nelsinho Batista se mostra ciente do desafio e afirma que está atualizado

 
A fala pode soar superficial, mas, durante a entrevista coletiva, o técnico mostrou que estava mais atento ao que acontecia no Brasil do que se esperava. Cabia a ele indicar atletas estrangeiros para o Vissel Kobe, seu último clube no Japão.

“Eu tenho no futebol japonês 14 anos, sendo nove anos seguidos agora. 40% eu falava japonês e 60% era intérprete. Por isso falo que é mais fácil que estar em um grupo brasileiro do que em um japonês. Eu tinha que estar ligado no mercado brasileiro porque lá o técnico é o responsável por contratar estrangeiros. Não parei de observar o mercado brasileiro. Não deixei de me atualizar.”

Um dos modos de se atualizar foi além de ver jogos e perguntar sobre jogadores. Conversar com o filho Eduardo Baptista ajudou a se aprofundar sobre atletas e esquemas dos times. A última conversa entre eles com certeza teve futebol como assunto principal, mas também foi de felicitações pelo novo emprego. “Eu converso com o Eduardo sobre o futebol brasileiro sempre que nos encontramos ou nos telefonamos. Logicamente, posso dizer que ele ficou muito feliz de eu ter vindo para cá. Ele falou que iria encontrar pessoas que iriam me ajudar muito e que iria me dar retaguarda. Ele ficou muito feliz e também estou feliz.”
 
Apesar de todos os questionamentos e dúvidas sobre o seu desempenho, Nelsinho fez questão de lembrar que o dia é de alegria. Voltar ao Recife é fazer o técnico se sentir em casa novamente, mas ciente de que o trabalho terá que ser grande se deseja voltar a repetir campanhas como a de 2008, quando o clube foi campeão da Copa do Brasil.

“O sentimento hoje é de muita felicidade. Quando você pode retornar a uma casa em que você ja esteve é um reconhecimento e uma valorização do seu trabalho por suas atitudes, decisões. A minha responsabilidade é muito grande. Falam que o Nelsinho está voltando para um lugar em que ele é muito querido. a minha responsabilidade é fazer um trabalho vitorioso como foi no passado. Eu não gosto de prometer nada. O que posso falar para você é que vim para cá para trabalhar. Vim para organizar o Sport dentro do campo. Vim para orientar os atleta e cobrá-los. O que aconteceu em 2008, não foi por acaso. Foi trabalho. Não foram três meses. Foram quase dois anos. Venho mais motivado ainda e encontro um Sport muito melhor em infraestrutura. Lutamos muito por isso naquela época. O Sport pode não ter ganhado dentro do campo como naqueles dois anos, mas ganhou fora de campo.”

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