segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Neto Baiano defende o técnico e pede vaias só para si

Autor: Wladmir Paulino

A palavra mais repetida nas entrevistas de jogadores e do técnico do Sport, Eduardo Baptista, foi pressão. Em Eduardo, Zé Mário, Neto Baiano, Patric… E Neto Baiano aproveitou o alívio de marcar um gol após oito jogos para chamar para si a responsabilidade. Ele pediu que as vaias, reclamações e pressões venham para ele e não para os mais jovens.
Ele também falou sobre o técnico, a quem defendeu de forma contundente. Tanto que creditou cem por cento da vitória a Eduardo Baptista. “Foi um cara que chamou a responsabilidade no vestiário, é um cara dedicado, um menino como treinador e que chegou aqui ganhou dois títulos. Tem que ser respeitado. O Sport estava há três anos sem ganhar nada, já ganhou dois títulos em menos de seis meses e acho que a torcida ficou mal acostumada. A cobrança é legal mas não da forma que foi hoje”, disse, referindo-se aos apupos quando o comandante mandou Zé Mário entrar no lugar de Diego Souza.
Sobre o jejum que o colocava contra a parede, o jogador respondeu bem ao seu estilo, oscilando entre o sério e o irônico. Neto lembrou que muita gente já pedia sua saída do time titular mas o treinador jamais falou com ele nesse sentido. Aliás, foi ele a puxar o assunto. “Eu disse a ele que tanto fazia para mim jogar ou sair porque estava me ddicando. Ele tem muita confiança em mim”, disse. De fato, em sua entrevista, Eduardo comentou que cobra muito de seu camisa nove. “Cobro muito dele e ao mesmo tempo acredito muito. Ele passa uma vibração muito importante para os outros jogadores”.
O atacante reiterou que confia no seu taco e o longo tempo sem marcar não fazia com que ele se questionasse. “O importante é o Sport vencer e não somente eu fazer gol. Mas pode cobrar de mim que não ligo, só não quero que cobrem dos meus companheiros. Podem me vaiar”. Ele acredita que essa pressão é maior na Ilha do Retiro do que nos outros rivais. “Aqui, perdeu uma e já está em crise. Se é outro time daqui não acontecia nada”, apontou.

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