Ao conversar por alguns minutos com os 20 jogadores da Seleção Brasileira sub-20 percebe-se rapidamente a diversidade de sotaques. Da lista de convocados pelo técnico Ney Franco, apenas cinco nasceram na capital dos seus respectivos estados e um no Distrito Federal. O restante é oriundo do interior do país. Curiosamente, Catanduva, em São Paulo, e Erechim, no Rio Grande do Sul, são as cidades que contam com mais representantes no time canarinho que vai buscar uma vagas nas Olimpíadas de Londres, em 2012.
De Catanduva foram convocados o lateral-esquerdo Alex Sandro e o apoiador Alan Patrick, ambos do Santos. Já de Erechim, o zagueiro Saimon e o volante Fernando, todos do Grêmio. O estado de São Paulo é o que mais tem representantes na Seleção sub-20: oito. Em seguida aparecem Minas Gerais, com quatro, e o Rio Grande do Sul, com três. Neymar, estrela da companhia, é natural de Mogi das Cruzes.
Das capitais, Ney Franco convocou o goleiro Aleksander (Curitiba), os zagueiros Juan (Belo Horizonte) e Romário (Porto Alegre), o meia Lucas (São Paulo) e o atacante Diego Maurício (Rio de Janeiro). Henrique nasceu no Distrito Federal.
E é justamente essa diversidade de sotaques que tem gerado diversas brincadeiras no elenco. O goleiro Gabriel revelou uma delas.
- O Bruno Uvini ganhou o apelido de Burla porque puxa muito o "R" por conta do sotaque carregado do interior de São Paulo - contou o camisa 1 da Seleção sub-20.
Outro dado curioso do senso da Seleção é a presença de apenas um jogador nascido na região nordeste. Trata-se do atacante William, natural de Porto Calvo, no interior de Alagoas.
- Comecei no CRB de Alagoas e fui campeão por lá no infantil. Depois fui convidado para jogar no Prudente - afirmou William.
Não importa o sotaque da Seleção Brasileira fora das quatro linhas. O fundamental mesmo é que todos falem a mesma língua dentro de campo, no Sul-Americano sub-20.
Globo.com
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