O técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte, viu dois tempos bem distintos na vitória de seus comandados sobre o Boa Esporte. Nem mesmo a vitória parcial por 1×0 nos primeiros 45 minutos fizeram com que o técnico aprovasse a atuação na primeira metade. Em compensação, ressaltou que o combinado foi cumprido na etapa final e a vitória poderia até ser mais elástica.
“Os primeiros 45 minutos foram ruins, talvez os piores desde que cheguei. Não criou, não teve a bola, não lutamos pelas divididas. Tivemos sorte de sair com o placar favorável”, enumerou.
Na volta, a postura mudou, principalmente pela marcação mais adiantada que rendeu posse de bola e muitas jogadas pelo lado direito com o atacante Luisinho, o arquiteto dos três gols tricolores – isso sem contar o pênalti sofrido e desperdiçado por ele mesmo. “No segundo o time voltou com a postura que pedimos desde o início. Com uma marcação mais à frente, pressionando o adversário. Com esse intensidade fizemos logo dois gols, vantagem que já era administrável e até criamos mais oportunidades”.
O fato de vencer como visitante depois de mais de dois meses não foi motivo de elogios extra de Martelotte. Para ele, os três pontos têm que ser conquistados com mais frequência pela condição da competição, independente onde a equipe vá jogar.
“A gente sabe que pela média que as equipes têm em casa precisamos de mais pontos nessa reta final para tirar a diferença das equipes que estão mais à frente. A vitória foi importante não par quebrar o tempo sem vencer fora mas porque estamos entrando na fase em que todo ponto é importante”, ressaltou.
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