terça-feira, 23 de setembro de 2014

Contra o Oeste, Santa Cruz estreia técnico novo com esperança de melhora e sonho no G4

Um time que saiba segurar vantagens no placar. Zagueiros menos propensos ao erro. Volantes mais firmes na marcação. Um ataque mais efetivo. É isso, ao menos, que se quer do Santa Cruz com Oliveira Canindé. A sua Era no clube tem a primeira prova nesta terça-feira, às 21h50. Contra o Oeste, no Arruda, o treinador estreia no comando da equipe coral. Nele estão depositadas as esperanças para um ainda possível acesso. O técnico teve apenas dois dias de trabalho com os atletas. Mas não hesita em traçar a audaciosa meta do G4. Espera, a partir desta partida, mudar a equipe. E a agarrar a melhor chance  que já recebeu na carreira.

Com pouco tempo no clube, Canindé não vai fazer mudanças de peças na equipe para o confronto. Irá manter a escalação do empate diante o Icasa. Defende, no entanto, uma postura nova dos seus jogadores em campo. ”Vamos mexer e remotivar. Temos um grupo bom, competitivo e com muita qualidade. Acreditamos sempre. Nós desejamos o acesso", afirmou. "Não adianta estar em um time grande e se esquivar da responsabilidade”, endossou o novato, em seguida.

O comandante nunca havia sido treinador de um clube do porte do Santa Cruz. Sabe que as cobranças para uma evolução do time estão cada vez mais incisivas. “É instabilidade o tempo inteiro”, reconhece. Contudo, não se intimida com a pressão que existe para conseguir subir de divisão, justamente, no ano centenário coral. Para alcançar tal objetivo, pede que a torcida esteja ao lado do time frente ao Oeste. Quer que o Arruda se transforme num ambiente inóspito para os adversários. Algo que ele próprio já foi vítima. Quando treinava o Guarany de Sobral, na Série D de 2010.

"Eu lembro que não conseguia nem mandar a mensagem para os meus jogadores por causa do barulho. Nosso torcedor precisa ser assim. Jogar com a equipe, nos empurrar, que seremos fortes o suficiente para vencermos. Isso mexe com os brios dos atletas e de qualquer técnico. Já naquele dia quis vir treinar o Santa Cruz”, disse. “Se nosso torcedor se voltar contra nós, teremos dificuldades. Se o torcedor comprar a nossa briga, vamos brigar lá em cima”, completou.

Oeste-SP
Na luta para não ser entrar na zona de rebaixamento da Série B, manter-se na “zona morta” da tabela é o modesto objetivo do Oeste. O time precisa se recuperar. Vem de dois empates e uma derrota. Na rodada passada, foi goleado por 5 a 1 pela Ponte Preta, em Campinas. Serginho, expulso contra a Macaca, é uma baixa do técnico Roberto Cavalo. 

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