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Rio de Janeiro
O novo presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, mostrou sua
insatisfação com o atual formato da Libertadores. Após assumir a vaga de
seu antecessor Nicolás Leoz (que renunciou por problemas de saúde), ele
já pensa em mudanças para as próximas edições e quer reduzir o número
de clubes por país. O objetivo, segundo ele, é ter equipes mais bem
preparadas para aumentar o nível da competição e a arrecadação.
- É preciso fazer um produto mais competitivo e que se pague mais. Tem
que haver um número de equipes que se eliminem em seu próprio país -
afirmou o dirigente em entrevista ao jornal chileno "La Tercera",
acrescentando qual seria o melhor modelo de disputa. - Têm que jogar o
melhor ou os dois melhores de cada país, em vez de três ou cinco, como
temos hoje.
O ex-presidente da Associação Uruguaia disse que, por causa do grande número de jogos, cai também o rendimento da arbitragem:
- São 150 partidas de Libertadores (138, na verdade) e, portanto, 150
quartetos de arbitragem. Mas temos muito pouco material humano de
qualidade. Então se vê um mau rendimento da arbitragem, pois muitos não
estão capacitados. E não há tempo para buscar a excelência.
Atualmente, a Libertadores tem 32 clubes em sua fase de grupos, com 26
se classificando diretamente e outros seis após a disputa de um
mata-mata. Na edição de 2013, o Brasil é o país com maior número de
representantes: Atlético-MG, Fluminense, Grêmio, Palmeiras, São Paulo e o
atual campeão, Corinthians. A Argentina possui cinco times. Os nove
países restantes podem colocar até três equipes na disputa.
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