terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Com contrato curto, Vinícius Pacheco tem desafio no Náutico

Por Daniel Santana Recife 

Foram mais de cinco meses de espera, mas finalmente saiu o contrato do meia Vinícius Pacheco, que treina com o elenco do Náutico desde agosto do ano passado. O atleta fica no Timbu, a princípio, até o final do Campeonato Pernambucano, mas o objetivo do jogador é estender esse vínculo até o fim do ano. Para isso, no entanto, precisa conquistar a confiança do treinador e da comissão técnica.
- No futebol, sempre precisamos provar nossa condição. Passei um tempo parado, me recuperei aqui no Náutico e sei das minhas condições atuais e o que já fiz em outros clubes, por isso estou tranquilo que poderemos prorrogar esse contrato mais para frente - declarou o jogador.
Vinícius Pacheco não joga há quase dois anos. A última partida que ele disputou foi em maio de 2011, pelo Estrela Vermelha, da Sérvia. Depois se machucou, passou sete meses se recuperando da lesão e ainda precisou de mais tempo para se recondicionar fisicamente. Segundo ele, estava bem quando chegou ao Náutico, mas uma questão burocrática não permitiu que atuasse pelo alvirrubro.
- Infelizmente aconteceu esse problema jurídico. Claro que fiquei triste por não poder jogar. Mas fui bem acolhido pelo grupo do Náutico e minha família se adaptou muito bem à cidade. Fiquei por esses motivos e também porque havia uma promessa de contratação, o que felizmente se concretizou - relatou o meia, revelado pelo Flamengo e com passagens também pelo Paraná e pelo Figueirense.
Vinícius Pacheco deve fazer sua estreia com a camisa do Náutico somente na quinta rodada do Pernambucano, contra o Porto, no dia 02 de fevereiro, quando o técnico Alexandre Gallo passará a utilizar os jogadores do elenco profissional - antes disso o Náutico atuará no estadual com jogadores do sub-20. Obviamente o time titular ainda não foi definido, mas Vinícius já aponta a faixa de campo que prefere atuar:
- Já joguei mais à frente e mais recuado. Até atuei como um atacante aberto, mas sem tanta responsabilidade de marcar, como fazia o Rhayner aqui, ano passado, por exemplo. Me encaixo melhor na faixa de campo onde jogava o Souza. Mas o meu posicionamento será definido pelo treinador, que certamente vai me botar no lugar onde mais poderei render para o esquema - concluiu o atleta.

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