domingo, 25 de novembro de 2012

A velocidade do camisa 10 do Náutico

Do Jornal do Commercio
Sem contar com Rhayner, a responsabilidade de puxar os contra-ataques do Náutico estará nos pés de Rogério. Camisa 10 alvirrubro nas últimas partidas, o atacante ainda não conseguiu manter uma regularidade no Brasileirão, mas tem tudo para ser o destaque hoje, já que será o único avançado titular e deverá ser bastante acionado durante a partida.

O ano começou bem para Rogério. Depois de formar uma dupla de sucesso com Kieza na Série B em 2012, ele caiu nas graças da torcida e iniciou o Pernambucano com tudo. No entanto, acabou tendo de fazer duas cirurgias no joelho depois de uma entrada violente do lateral do América Maneco, na quarta rodada do Estadual. Foram sete meses afastado dos gramados. O retorno só ocorreu na partida contra o Botafogo, no último dia 9 de setembro.

No Brasileirão, o atacante já tem 13 jogos e conseguiu colocar o experiente Araújo no banco de reservas. Veloz e voluntarioso, Rogério será a válvula de escape no duelo com os baianos. "A gente tem de ir tranquilo e usar a experiência para vencer o Bahia. Temos de fazer o que fizemos contra o Santos e encarar de igual para igual. O nosso forte é a marcação e a saída rápida", afirmou Rogério. Contra o Peixe, o Náutico conseguiu empatar por 0x0, na Vila Belmiro.

Mesmo com todo o mistério feito pelos jogadores e pelo técnico Alexandre Gallo sobre o time titular, o atacante deu uma pista sobre quem poderá jogar ao lado dele na frente. "Os três (Dimba, Reis e Kim) vêm se destacando nos treinos. O Kim vem entrando mais e teve mais oportunidade, com ele, eu me daria muito bem", revelou. Rogério ainda persegue o seu primeiro gol no Brasileirão. Apesar de ter se destacado em alguns jogos, ele ainda não conseguiu balançar as redes na Série A.

Na Segundona, no ano passado, Rogério fez seis gols. O atacante já justificou a ausência de tentos na Série A devido a função que está desempenhando, tendo de marcar o lateral adversário e puxar o contra-ataque. Contudo, ele já fazia esta função desde 2012, quando o Náutico era comandado por Waldemar Lemos. Uma atribuição semelhante a de Rhayner. "Temos características iguais de habilidade e velocidade. Vou dar o meu máximo para a gente sair com a vitória", finalizou.

Nas 13 vezes em que esteve em campo, Rogério finalizou 22 vezes e em quatro oportunidades deixou os companheiros em condições de fazer o gol. Ele tem um aproveitamento de 81,7% dos passes.

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