Para ajudar o Corinthians na briga por Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo conversou com o vice-presidente do Milan (ITA), Adriano Galliani. Os dois se falaram nos últimos dias pelo telefone de um amigo em comum, no Rio de Janeiro.
O Fenômeno tem boa relação com o dirigente, desde a época em que defendeu o clube italiano, entre 2007 e 2008. Na última quinta-feira, no Twitter, o atacante chegou a dizer que sabia, por uma fonte segura, que o Milan pedia 6 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) para liberá-lo.
Além disso, afirmou: "Na entrevista, o Galliani, que conheço bem, só vai mostrar ao mundo a rescisão do contrato amigável". Para o Corinthians, o Milan é o caminho mais difícil na negociação, uma vez que Ronaldinho já entrou em acordo com todos os envolvidos (Grêmio, Palmeiras e Flamengo).
A proposta alvinegra ao craque tem o aporte financeiro do Grupo Hypermarcas, principal patrocinador do clube. A intenção é o retorno com a reedição da dupla Ro-Ro e, principalmente, manter um astro atrelado à marca, após a aposentadoria do Fenômeno, no fim do ano.
O empresário João Alves de Queiroz Filho, principal acionista do grupo Hypermarcas, passou férias com Ronaldo no Caribe e pediu ajuda para a vinda de Gaúcho para o Corinthians.
A Hypermarcas garantiu entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 mi por mês ao meia. O presidente Andrés Sanchez havia revelado que pagaria R$ 1,8 milhão mensais. Este valor seria o limite. Caberia a Ronaldinho e Assis obter a liberação do Milan para vestir a camisa do Timão em 2011.
No Corinthians, apesar da movimentação de Ronaldo e da proposta superior em relação aos concorrentes, os dirigentes acreditam que o jogador já tem um acordo feito com o Grêmio e que seu empresário, Assis, está buscando um aumento da proposta inicial dos gaúchos para concretizar o negócio.
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