quinta-feira, 12 de julho de 2012

Roger e a aposentadoria: ‘Não ficou faltando nada. Fui feliz no futebol’

Marluci Martins

Roger já bate ponto no seu novo ambiente de trabalho. Longe dos gramados desde que se desvinculou do Cruzeiro, no dia 19, o ex-jogador de Flamengo e Fluminense recebeu na tarde desta quinta-feira a reportagem do Jogo Extra no escritório da Klefer, no Humaitá. A empresa contratou seu passe para um novo desafio: cuidar da imagem de jogadores.
Aos 33 anos, Roger pendurou as chuteiras e está associando-se ao ex-presidente do Flamengo Kleber Leite e ao ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei Radamés Lattari, tocando um projeto que estava na cabeça há algum tempo: a aposentadoria.
- Comecei a pensar na aposentadoria há algum tempo. A partir do momento em que a gente completa 30 anos, começa a pensar nisso. E aí vai deixando a vida levar a gente. Estou gostando da nova vida, mas resolvi me mexer para fazer alguma coisa e não brigar em casa com a minha mulher (a atriz Deborah Secco). Para não ter separação (risos).
Roger vem se reunindo diariamente com Kleber e Radamés. E já sabe como será sua linha de atuação na empresa que está sendo estruturada:
- Ninguém está aqui para mudar ninguém. Vamos tentar moldar o atleta para que ele se torne um produto comercial. Vamos dar suporte para que isso aconteça, sem mudar a personalidade de ninguém - explica Roger.
Segundo Roger, o choro na entrevista coletiva de sua despedida do Cruzeiro nada tinha a ver com a aposentadoria. Naquela ocasião, ele ainda não havia decidido parar.
- O choro foi mesmo em função de tudo o que vivi no Cruzeiro. Foi intenso. Ali, eu ainda não estava com meu futuro definido.
Se o desempenho como empresário ainda é uma incógnita, o passado foi bom. Enquanto durou.
- Não ficou faltando nada. Fui muito feliz no futebol.
Antes do Cruzeiro, Roger passou por Fluminense, Benfica, Corinthians, Flamengo, Grêmio e Al-Saiiya (Qatar).

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