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Publicada em 01/06/2011 às 16:12
Madri (Espanha)
A Europa se rebela. Karl-Heinz Rummenigge, presidente da Associação Europeia de Clubes (ECA), enviou, nesta quarta-feira, uma carta à Fifa e à Uefa (União das Associações de Futebol Europeias) repudiando a política ditatorial dos organismos.
No comunicado oficial, o ECA, grupo do qual fazem parte Barcelona e Real Madrid, lamentaram a falta de democracia e transparência da Fifa, justamente no dia em que o suíço Jospeph Blatter se reelegeu e chegou ao quarto mandato.
A maior reclamação da associação, no entanto, diz respeito ao "9+9" - a cada 18 jogadores de uma partida, nove precisam ter chegado ao clube com menos de 18 anos, sem levar em consideração a nacionalidade. A ECA alega que a medida, aprovada recentemente pelo Congresso da Fifa, se opõe à livre circulação da União Europeia.
A ECA, que faz parte da Uefa, ameaçou deixar a entidade e voltar aos tempos de "G-14", que reunia os clubes mais poderosos da Europa antes de um litígio (resolvido em fevereiro de 2008) com a entidade continental e a Fifa.
Fundaram a ECA: Anderlecht (BEL), Dínamo Zagreb (CRO), Copenhague (DIN), Chelsea e Manchester United (ING), Lyon (FRA), Bayern de Munique (ALE), Olympiacos (GRE), Juventus e Milan (ITA), Birkirkara (MAL), Ajax (HOL), Porto (POR), Rangers (ESC), Barcelona e Real Madrid (ESP). A ECA hoje conta com 197 clubes afiliados.
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