sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Com psicológico fragilizado, atletas do Náutico vão passar por ajuda profissional

Por Eryck Gomes, Recife

Após ver a distância para sair da zona do rebaixamento aumentar de cinco para nove pontos, o astral do Náutico caiu um pouco. Tanto os jogadores quanto o técnico Roberto Fernandes falaram sobre o momento da equipe, que vem de três derrotas seguidas. Para ampliar o foco do grupo, o comandante do alvirrubro solicitou ajuda à diretoria para contratar um profissional para trabalhar a mente dos atletas. Principalmente nas questões de comprometimento, confiança e liderança, essenciais para enfrentar os desafios a seguir.
- Com relação ao lado psicológico, conversei com Ítalo, solicitei à diretoria a vinda de um profissional que possa fazer um trabalho mais direcionado e mais profissional no que diz respeito a trabalhar a cabeça. Nós temos hoje de três a quatro pontos que se nós não admitirmos que vem nos atrapalhando, não vamos evoluir. Temos que atacar profissionalmente para ter um perfil psicológico no jogo melhor do que vem tendo no momento em que sofre um gol.
No trabalho diário, o técnico Roberto Fernandes identificou quatro pontos que atrapalham o desempenho. O principal problema tem sido a falta de poder de reação. A equipe não se reergue ao tomar um gol.
- Um é a questão da confiança, e essa questão está ligada a medo. São seres humanos. E eles estão vendo a bola de neve aumentar. É óbvio que passa na cabeça de todos nós o rebaixamento, e isso causa medo e o medo te inibe. O cara com medo não arrisca, e o Náutico tem ousado pouco nas partidas. Depois o comprometimento. Se estou comprometido, se acontece um revés, tenho que lutar para reverter o quadro. O Náutico acusa o golpe. Outro é a falta na nossa equipe de um líder nato. O Amaral goza de total confiança minha, mas não tem aquele perfil tipo Dunga, é mais tipo Cafu. Quando ele percebe algo errado, ele expõe para que eu corrija.

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