Rafael Brasileiro
/Diario de Pernambuco
Agonia é a palavra que define o momento do Santa Cruz na Série B. Há
cinco jogos sem vencer, o time viu a crise aumentar, rodada a rodada,
até chegar ao seu momento mais crítico na noite desta terça-feira. A
derrota para o Criciúma por 2 a 1 deixou a equipe numa situação muito
delicada, com a possibilidade de terminar a rodada na zona de
rebaixamento. Basta o Figueirense vencer o Goiás, no próximo sábado.
A estrutura com quatro atacantes e dois volantes foi a melhor que o
técnico Givanildo Oliveira conseguiu armar com as peças à disposição.
Tática que exigiu sacrifícios de algumas peças, como Ricardo Bueno. A
missão do atacante era atuar mais recuado, funcionando como o principal
armador do time. No início, o “sacrifício” foi em vão. O Criciúma
começou a mostrar que não esperaria o Santa Cruz atacar. Logo no início,
já pressionava, parecia jogar em casa.
Os catarinenses
ameaçavam mais. Entretanto, num lance isolado, a aposta de Givanildo deu
resultado. Aos 28 minutos, Ricardo Bueno, com extrema categoria, deu um
passe por cima da defesa para Yuri, que fazia sua estreia pelo Santa
Cruz. O lateral tocou para trás e encontrou André Luis livre. O camisa
97 só empurrou para o fundo das redes. Na comemoração, protagonizou um
lance bizarro. Ao tentar ir ao encontro da torcida, bateu na placa de
publicidade e caiu de mal jeito. Recebeu atendimento e retornou ao jogo.
O gol foi um lance isolado no primeiro tempo. Além dele, o Santa
finalizou apenas mais uma vez, com Ricardo Bueno.
O gol foi um
lance isolado no primeiro tempo. Além dele, apenas uma finalização do
atacante Ricardo Bueno forçou o goleiro Luiz a trabalhar. O Santa Cruz
segue sentindo a falta de um meia que possa armar o time - e Givanildo
Oliveira não tem opções válidas em campo. Para piorar a situação, os
volantes João Ananias e Derley tiveram dificuldades em sair com a bola e
os zagueiro Jaime e Bruno Silva buscavam lançamentos longos, buscando
jogadores mais ofensivo. Situação rotineira na equipe coral.
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