sexta-feira, 6 de novembro de 2015

FPF entra com representação na CBF contra mudança do local de jogo do Bahia contra Bo

 João de Andrade Neto /Superesportes

Diante da insatisfação do Náutico e, principalmente, do Santa Cruz com a transferência do jogo entre Boa Esporte e Bahia, do estádio Dilzon Melo, em Varginha (MG) para o Batistão, em Aracaju, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, enviou na manhã desta quinta-feira, uma representação oficial à CBF contrária a mudança. Em entrevista ao Superesportes, o mandantário pernambucano garantiu que, caso a entidade máxima do futebol nacional confirme o jogo para a capital sergipana, a FPF deverá entrar com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva para que o duelo, válido pela antepenúltima rodada da Série B, volte para o seu local de origem.

Com a mudança do local da partida, o Bahia terá o benefício de economizar 1.338 quilômetros em viagem. Isso porque, a distância entre Salvador e Varginha é de 1.726 quilômetros, enquanto para Aracaju de apenas 368 quilômetros. "Todo mundo sabe meu posicionamento com relação a essa questão de mando de campo. Com raríssimas exceções não acho que isso interfira em nada no resultado do jogo. E acredito que o Bahia, em termo de torcida, não terá ganho algum, já que existe uma rivalidade muito grande entre sergipanos e baianos. Mas, de fato, há a questão da viagem e eu entendo a posição dos clubes. E não vamos nos opor a isso. Se for preciso, vamos acionar a Justiça Desportiva", garantiu.

No entanto, na opinião do presidente da FPF, a "briga" não vai precisar ir tão longe. Isso porque, Evandro se mostrou confiante de que a partida entre Boa e Bahia não será realizada em Aracaju. "Falei pela manhã com o presidente Marco Polo Del Nero (presidente da CBF) sobre isso e o Murilo (Falcão, diretor técnico da FPF) entrou em contato com o departamento de competições da CBF. Eles devem deliberar isso nesta sexta-feira. Mas pela pressão que estamos fazendo, não tenho dúvidas que a partida sairá do Batistão", disse.

"O nosso alinhamento político com a CBF não nos impede de defender os interesses dos clubes pernambucanos. Eles informaram que não há nada no regulamento da competição que proiba essa mudança. E de fato, não há. Mas não é porque não está proibido que seja adequado. Estamos em uma reta final de competição. E se os nossos clubes se sentem prejudicados, vamos até as últimas instâncias", reforçou Evandro.

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