segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Públicos de Náutico, Santa Cruz e Sport estão menores este ano em comparação com 2013


 João de Andrade Neto /Superesportes
Com médias de público ultrapassando a casa de 20 mil pessoas por jogo na Série C, em dois anos seguidos, o Santa Cruz figurou entre as maiores torcidas do futebol nacional em 2012 e 2013. No entanto, no retorno à Série B, após seis anos, a autoproclamada “torcida mais apaixonada do Brasil” parece ter “saído de férias”. Até agora, nos nove jogos em que atuou com apoio do público, a média do clube é de 12.548 pessoas. Uma queda de 50% com relação aos 25.062 torcedores registrados por partida na campanha do título da Terceirona, no ano passado, quando o time atuou 13 vezes no Arruda. Porém, a diminuição do público no Brasileiro deste ano não é exclusiva do Santa Cruz. Mesmo em proporção inferior, alvirrubros e rubro-negros também estão devendo uma presença maior nos estádios.

No caso de Náutico e Sport, a diminuição da média de público vem sendo registrada desde 2012. Os alvirrubros, que chegaram a ter 13.172 torcedores por jogo na Série A de 2012, quando terminou na 12ª posição atuando nos Aflitos, este ano teve como maior público 11.239 pessoas na vitória por 2 a 1 sobre o América-RN, no último dia 23. Por partida, a média é de apenas 6.853 torcedores, na Arena Pernambuco. Já os rubro-negros, mesmo com a boa campanha no Brasileiro, vem atraindo por partida uma média de 15.114 torcedores. A menor desde que o clube passou a disputar a Série A no modelo de pontos corridos.

Vários fatores são apontados como os responsáveis pela diminuição do público nos estádios. Desde a violência crescente até os horários de algumas partidas. O televisionamento de todos os jogos, via pacote de tevê fechada, e o formato dos campeonatos também são lembrados. Porém, todos esses pontos já existem há anos, o que faz a pergunta voltar ao ponto inicial.

Repercussão
Na opinião do presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, a queda na média de público dos times é um fenônemo nacional e só uma reformulação na organização do futebol brasileiro será capaz de estancar essa diminuição. “Hoje, existe uma diversidade de alternativas para o torcedor, que com isso vai mudando seu costume de ir aos estádios”, afirmou o dirigente tricolor.

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