sábado, 17 de novembro de 2012

Gaúcho celebra 'solidez' no comando e critica falta de autonomia em 2010

Por André Casado Rio de Janeiro

Em abril de 2010, Gaúcho deixou o time de juniores para assumir a tarefa de colocar o Vasco nos trilhos no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil. Em meio à má fase que decretou a demissão de Vagner Mancini, foi efetivado pelo presidente Roberto Dinamite sem ter a aprovação de parte da diretoria. Em cerca de dois meses, após a eliminação em ambas competições, a pressão interna o reduziu a auxiliar. Agora, porém, a situação é outra: escolhido para ser a voz de Ricardo Gomes em campo, ele acredita que vá ter autonomia. Por isso, trata o momento que vive como um "sonho realizado".
Sem esconder a mágoa com rumos tomados pelo departamento de futebol na ocasião, liderado por Rodrigo Caetano, hoje executivo do Fluminense, Gaúcho explicou o sentimento que ficou.
- Em 2010, eu estava numa situação de "tampão". Contrataram até o Celso Roth depois, que perdeu jogos em sequência e saiu. Agora é um período de planejamento. Naquela vez, foi feita muita coisa que eu discordava, coisa errada mesmo. Hoje vou participar mais do Vasco. Foi um período brabo. Só com o Ricardo (Gomes, que entrou em fevereiro de 2011) é que o técnico começou a ter mais autonomia das coisas. E desde então estamos no caminho certo - frisou.
 

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