Por André Casado
Rio de Janeiro
Em abril de 2010, Gaúcho deixou o time de juniores para assumir a
tarefa de colocar o Vasco nos trilhos no Campeonato Carioca e na Copa do
Brasil. Em meio à má fase que decretou a demissão de Vagner Mancini,
foi efetivado pelo presidente Roberto Dinamite sem ter a aprovação de
parte da diretoria. Em cerca de dois meses, após a eliminação em ambas
competições, a pressão interna o reduziu a auxiliar. Agora, porém, a
situação é outra: escolhido para ser a voz de Ricardo Gomes em campo,
ele acredita que vá ter autonomia. Por isso, trata o momento que vive
como um "sonho realizado".
Sem esconder a mágoa com rumos tomados pelo departamento de futebol na
ocasião, liderado por Rodrigo Caetano, hoje executivo do Fluminense,
Gaúcho explicou o sentimento que ficou.
- Em 2010, eu estava numa situação de "tampão". Contrataram até o Celso
Roth depois, que perdeu jogos em sequência e saiu. Agora é um período
de planejamento. Naquela vez, foi feita muita coisa que eu discordava,
coisa errada mesmo. Hoje vou participar mais do Vasco. Foi um período
brabo. Só com o Ricardo (Gomes, que entrou em fevereiro de 2011) é que o
técnico começou a ter mais autonomia das coisas. E desde então estamos
no caminho certo - frisou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário