Por GLOBOESPORTE.COM
Goiânia
No misto de pressão e nervosismo do Vasco para furar a retranca do
Atlético-GO, nesse sábado, no Serra Dourada, e vencer de forma drmática
por 1 a 0 (confira os melhores momentos), Marlone
estreou nos profissionais também com sua dose de ansiedade. Entrou aos
17 minutos do segundo tempo, no lugar de Carlos Alberto, e teve tempo
para fazer um pouco de tudo em campo, para começar a escrever sua
história: jogadas individuais, conclusões a gol e até levar um cartão
amarelo.
Logo em seu primeiro lance, o meia, recém-promovido das categorias de
base do clube, deu esperanças: fintou o zagueiro pelo lado direito da
área e bateu para o meio, sem que um companheiro chegasse para concluir,
algo que foi a tônica do time na partida. Pouco depois, desperdiçou uma
chance, ao escorregar e errar um voleio. Mais tarde, em meio ao abafa
cruz-maltino, caiu no gramado e foi advertido por uma suposta simulação
de falta.
- A gente fica um pouco ansioso, é estreia, né? Mas graças a Deus saio
com a vitória nesse jogo. O Vasco é isso aí - resumiu Marlone, tímido,
antes de ir para o vestiário.
O técnico Marcelo Oliveira elogiou a iniciativa da promessa, a quem já
havia elogiado e buscou no elenco dos juniores às pressas para compor a
relação para o duelo com o Dragão. O novo camisa 31 (número que foi de
Juninho em 2000) havia feito um golaço contra a Ponte Preta,
terça-feira, pela Copa do Brasil Sub-20, e, a princípio, não voltaria a
treinar agora.
- O campo é fofo e o clima é bem seco, por isso o Carlos Alberto, que
não vinha jogando, já estava desgastado. Marlone entrou, teve boa
movimentação, procurou as jogadas, teve chances de bater duas vezes a
gol. Estou satisfeito. É um garoto que vai crescer bastante e nos ajudar
- aposta.
Quando vê Juninho ser decisivo ao mesmo tempo em que surgem garotos
como Marlone, Jhon Cley e Luan, que vêm aproveitando bem as chances no
Vasco, a animação do chefe cresce ainda mais, a ponto de projetar um
trabalho vencedor nas próximas competições.
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