quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Figurinhas carimbadas: os recordistas de convocação na Seleção de Mano

Por Alexandre Lozetti e Leandro Canônico Cotia, SP


Após mais de dois anos de trabalho de Mano Menezes e com a seleção a caminho da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, algumas figurinhas carimbadas começam a tomar conta do time. Tanto que na última convocação, o treinador declarou que o grupo está mais de 80% encaminhado para as competições.
Muito embora a maior crítica ao trabalho de Mano seja que nesse período ele ainda não conseguiu montar uma equipe, alguns jogadores fundamentais para a Seleção têm sido chamados com frequência. É o que mostra a lista dos 21 convocados para os amistosos contra África do Sul, sexta-feira, e China, segunda-feira.
Dentre aqueles que estão concentrados em Cotia, no CT do São Paulo, para essas duas partidas (a primeira em São Paulo, no Morumbi, e a segunda no Recife, no Arruda), os campeões de convocações são o lateral-direito Daniel Alves, do Barcelona, e o zagueiro David Luiz, do Chelsea. Ambos foram chamados 16 vezes por Mano Menezes.
Logo atrás, com 14 chamados cada, vêm Sandro, do Tottenham, e Neymar, do Santos. Esse último, aliás, é o principal jogador da Seleção na era Mano Menezes. O craque do Peixe não só é a maior referência na equipe, como também a melhor arma do treinador. Tanto que ele esteve como titular em quase todos os jogos.
Lucas, do São Paulo, e Jefferson, do Botafogo, com 12, Ramires, do Chelsea, com 11, Marcelo, do Real Madrid, e Adriano, do Barcelona, com 10, Hulk, do Zenit, com nove, e Leandro Damião, do Internacional, e Dedé, do Vasco, com oito, são as outras figurinhas carimbadas.
Mano assumiu a seleção no lugar de Dunga logo depois da Copa do Mundo de 2010. De lá para cá, com o time principal, ele comandou 26 jogos, com 16 vitórias, cinco empates e cinco derrotas. São 43 gols pró e 19 contra. Soma-se a isso a campanha de prata nas Olimpíadas de Londres: seis vitórias e uma derrota.
Além dos Jogos de Londres, a outra competição oficial foi a Copa América de 2011, na Argentina. O time verde-amarelo, no entanto, teve campanha ruim, sendo eliminado pelo Paraguai, nas quartas de final, em decisão de pênaltis marcada por quatro erros.

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