Por Alexandre Lozetti e Leandro Canônico
Cotia, SP
Após mais de dois anos de trabalho de Mano Menezes e com a seleção a
caminho da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, algumas figurinhas
carimbadas começam a tomar conta do time. Tanto que na última
convocação, o treinador declarou que o grupo está mais de 80%
encaminhado para as competições.
Muito embora a maior crítica ao trabalho de Mano seja que nesse período
ele ainda não conseguiu montar uma equipe, alguns jogadores
fundamentais para a Seleção têm sido chamados com frequência. É o que
mostra a lista dos 21 convocados para os amistosos contra África do Sul,
sexta-feira, e China, segunda-feira.
Dentre aqueles que estão concentrados em Cotia, no CT do São Paulo,
para essas duas partidas (a primeira em São Paulo, no Morumbi, e a
segunda no Recife, no Arruda), os campeões de convocações são o
lateral-direito Daniel Alves, do Barcelona, e o zagueiro David Luiz, do
Chelsea. Ambos foram chamados 16 vezes por Mano Menezes.
Logo atrás, com 14 chamados cada, vêm Sandro, do Tottenham, e Neymar,
do Santos. Esse último, aliás, é o principal jogador da Seleção na era
Mano Menezes. O craque do Peixe não só é a maior referência na equipe,
como também a melhor arma do treinador. Tanto que ele esteve como
titular em quase todos os jogos.
Lucas, do São Paulo, e Jefferson, do Botafogo, com 12, Ramires, do
Chelsea, com 11, Marcelo, do Real Madrid, e Adriano, do Barcelona, com
10, Hulk, do Zenit, com nove, e Leandro Damião, do Internacional, e
Dedé, do Vasco, com oito, são as outras figurinhas carimbadas.
Mano assumiu a seleção no lugar de Dunga logo depois da Copa do Mundo
de 2010. De lá para cá, com o time principal, ele comandou 26 jogos, com
16 vitórias, cinco empates e cinco derrotas. São 43 gols pró e 19
contra. Soma-se a isso a campanha de prata nas Olimpíadas de Londres:
seis vitórias e uma derrota.
Além dos Jogos de Londres, a outra competição oficial foi a Copa
América de 2011, na Argentina. O time verde-amarelo, no entanto, teve
campanha ruim, sendo eliminado pelo Paraguai, nas quartas de final, em
decisão de pênaltis marcada por quatro erros.
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