Na manhã desta sexta-feira, em São Paulo (SP), o goleiro titular da
Seleção Brasileira que conquistou a Copa do Mundo de 1970, Félix, veio a
falecer, aos 74 anos de idade, depois de sofrer sucessivas paradas
cardiorrespiratórias. Émerson Leão, reserva de Félix na equipe
canarinho, lamentou a perda, mas revelou ter um mau relacionamento com o
ex-atleta.
"O Félix foi um excelente goleiro e, na Seleção Brasileira, foi coroado
com a medalha de ouro na Copa do Mundo de 1970. Eu lamento a morte dele,
mas não darei aqui a minha opinião, já que eu não me relacionava muito
bem com ele. Não quero ser mal interpretado", explicou o técnico,
atualmente sem clube.
Diferentemente de Leão, o ex-zagueiro Brito, que formou a dupla
defensiva vencedora do Mundial de 70, no México, com Piazza, afirmou que
Félix era querido por todos no grupo: "ele era muito brincalhão,
gozador e se dava bem com todos". O único problema de Félix, no entanto,
era o cigarro, já que o ex-arqueiro "dava pitadas até mesmo nos
intervalos das partidas".
Segundo Brito, Félix também teve que passar por desconfianças antes de
se tornar um dos heróis do tricampeonato. "Ele era considerado um
goleiro frágil por muita gente, mas ele provou ser excelente. Quando ele
tinha que fazer uma defesa difícil, ele ia lá e fazia. Nós tínhamos
muita confiança nele", disse Brito, que pediu à reportagem telefones de
familiares de Félix para os pesares.
Brito, que afirmou ter medo da morte, falou sobre o ex-companheiro. "Eu
fico até emocionado de falar. Mas é a vida. Agora foi a vez dele, mas
depois é a do Brito e assim por diante", finalizou.
Gazeta Esportiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário