sábado, 25 de agosto de 2012

Ex-companheiros de Seleção, Leão e Brito comentam morte de Félix

Na manhã desta sexta-feira, em São Paulo (SP), o goleiro titular da Seleção Brasileira que conquistou a Copa do Mundo de 1970, Félix, veio a falecer, aos 74 anos de idade, depois de sofrer sucessivas paradas cardiorrespiratórias. Émerson Leão, reserva de Félix na equipe canarinho, lamentou a perda, mas revelou ter um mau relacionamento com o ex-atleta.
"O Félix foi um excelente goleiro e, na Seleção Brasileira, foi coroado com a medalha de ouro na Copa do Mundo de 1970. Eu lamento a morte dele, mas não darei aqui a minha opinião, já que eu não me relacionava muito bem com ele. Não quero ser mal interpretado", explicou o técnico, atualmente sem clube.
Diferentemente de Leão, o ex-zagueiro Brito, que formou a dupla defensiva vencedora do Mundial de 70, no México, com Piazza, afirmou que Félix era querido por todos no grupo: "ele era muito brincalhão, gozador e se dava bem com todos". O único problema de Félix, no entanto, era o cigarro, já que o ex-arqueiro "dava pitadas até mesmo nos intervalos das partidas".
Segundo Brito, Félix também teve que passar por desconfianças antes de se tornar um dos heróis do tricampeonato. "Ele era considerado um goleiro frágil por muita gente, mas ele provou ser excelente. Quando ele tinha que fazer uma defesa difícil, ele ia lá e fazia. Nós tínhamos muita confiança nele", disse Brito, que pediu à reportagem telefones de familiares de Félix para os pesares.
Brito, que afirmou ter medo da morte, falou sobre o ex-companheiro. "Eu fico até emocionado de falar. Mas é a vida. Agora foi a vez dele, mas depois é a do Brito e assim por diante", finalizou.

Gazeta Esportiva

Nenhum comentário:

Postar um comentário