Depois da goleada sofrida contra o Paraná, o clima nos Aflitos ainda está pesado.
Neste momento, a diretoria do Náutico está reunida para avaliar os acontecimentos da noite desta terça-feira.
São três os problemas: a derrota, a confusão do departamento de futebol culminando no veto a um jogador na hora de entrar em campo e as declarações de César Prates, afirmando que o clube deve três meses de salário e dizer que só deve um é uma palhaçada.
Nenhum diretor de futebol apareceu hoje à tarde, e por isso até agora não se sabe de nenhuma providência tomada. E, no treino de hoje, nenhum jogador do time titular subiu para treinar no gramado.
Quanto à declaração de Prates, ontem à noite, após o jogo, o diretor de futebol do Náutico, Armando Ribeiro, e o superintendente de futebol, Gustavo Mendes, disseram que precisavam ouvir o que falou o lateral. Hoje o clube já falou que são dois meses (agosto e setembro), e não três meses atrasados. A expectativa é que um desses salarios seja pago nesta sexta-feira.
Outra dúvida que ficou no ar foi sobre quem, afinal, será punido pela lambança que foi vetar o meia Erick Flores, depois da preleção, por temer que o jogador estivesse suspenso pelo terceiro cartão amarelo. De última hora, entenderam que um cartão que ele recebeu na Série A, atuando pelo Ceará, contaria para efeitos de suspensão na Série B. Ao que tudo indica, o jogador não estava suspenso, pois a competição é outra.
O que se ventilou foi a demissão de um funcionário do baixo escalão do departamento de futebol. Em tese, quem responde pelo departamento é o supervisor Cid Bezerra (que ocupava a função que antes era de Vulpian Novaes), o superintendente de futebol do clube, Gustavo Mendes, e o diretor de futebol, Armando Ribeiro.
Aguardamos o posisionamento do clube, esperando alguma atitude significativa, já que o presidente Berillo Júnior disse ao repórter João de Andrade Neto que não vai pecar por omissão.
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