sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Oposição do Santa Cruz lança candidato

Do Jornal do Commercio

Todos os problemas que cercam o Santa Cruz não estão sendo empecilhos para que apareçam vários candidatos ao cargo de presidente do Executivo. Depois do anúncio da candidatura do vereador do Recife Antônio Luiz Neto, que não se posicionou em relação ao atual presidente, um grupo de oposição resolveu se mexer para lançar um candidato. O postulante ao cargo é o professor e advogado Joaquim Bezerra, de 47 anos.

Em maio de 2010, Joaquim já havia manifestado o interesse de concorrer nas eleições do Santa Cruz, mas resolveu segurar o anúncio para não atrapalhar o momento do clube no futebol. “A gente já tinha essa ideia há algum tempo, mas resolvemos nos segurar para não interferir em nada com o Santa Cruz ainda jogando na Série D. Com mais um fracasso, voltamos a nos mexer”, garantiu Joaquim, que promete não voltar atrás da decisão.

“Vou bater chapa com quem quiser me enfrentar. O Santa Cruz não precisa de milionários e nem de políticos. Temos que ter gestores e pessoas que entendam de futebol”, disse ele, que é conselheiro do Santa Cruz desde o início da gestão de Fernando Bezerra Coelho.

Olhando apenas de longe o trabalho da atual gestão, Joaquim Bezerra não poupou críticas aos dois anos de trabalho de FBC. Apesar de reconhecer que muito foi feito na parte patrimonial do clube, ele garante que isso poderia ser feito por qualquer um.

“A gestão dele foi apenas de recuperação patrimonial, mas isso é muito fácil em um clube da grandeza do Santa Cruz e todo mundo consegue. Pedir apenas que uma empresa como a Votorantim dê cimento para reformas no Arruda é fácil”, atacou Bezerra.

Segundo ele, erros graves foram cometidos no futebol. E o maior de todos foi a contratação do diretor Raimundo Queiroz, que já foi demitido na última segunda-feira. “Colocaram o futebol do clube nas mãos de uma pessoa que não queria nada com o clube. Ele afundou o Santa Cruz mais ainda”, argumentou.

Sobre o jogo da eliminação em Sobral, Bezerra levantou uma suspeita. “Estava lá e vi tudo. Foi muito estranho. Com exceção de Tutti, nenhum jogador entrou em campo. Mais estranho ainda é que todos tenham conseguido emprego logo no dia seguinte”, concluiu.

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