feira, no Anacleto Campanella.
É fato que sofrer um gol aos 25 segundos de jogo complica qualquer esquema. Principalmente para um time que, nas primeiras cinco partidas desta Série B, havia saído na frente do placar em todas.
Reverter um 3 x 0 com um jogador expulso fica ainda mais complicado. Por mais que o time já esteja "acostumado" com jogadores a menos. (Aliás, essa foi a sexta em seis jogos, algo absurdo, que tem de ser corrigido.)
No entanto há de se ressaltar que uma derrota estava para acontecer a qualquer momento. O time alvirrubro vinha tendo muitas dificuldades nos segundos tempos dos jogos. Aconteceu hoje, mas já poderia ter acontecido nas últimas rodadas. O Timbu tomou uma pressão incrível do Figueirense, fora de casa, e empatou com o América-RN nos Aflitos num jogo em que os adversários tiveram mais volume de jogo. Entretanto, teve a eficiência para segurar a vitória lá e para empatar aqui.
O espírito guerreiro e a busca intensa pelo gol, características do grupo alvirrubro, têm sido o forte da equipe e, no entanto, têm causado um desgaste físico e psicológico à equipe, que, por outro lado, não tem evoluído num ponto cuja importância já foi ressaltada aqui neste blog na primeira rodada: a necessidade de um maior controle do jogo no meio de campo.
Não quero com isto dizer que o trabalho de Gallo (que tem tido erros, como barrar o melhor atacante do time, Bruno Meneghel) ou que os jogadores são fracos. Mas está claro que o estilo de jogo que veio a calhar nas primeiras rodadas da Série B não é, digamos, sustentável. O time precisa aprender a jogar com mais toque de bola, menos ligação direta (que coloca os atacantes para correr), de forma que não canse e não sofra pressão.
Assim como o 5 a 0 que o time levou do Vitória motivou uma mudança na postura do time, este 5 a 0 deve ser encarado como um alerta da necessidade de amadurecimento da equipe atual. É preciso saber dosar o momento de ser guerreiro, o momento de cadenciar, o momento de ser malandro.
Fonte: Blog do Torcedor
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