Yuri de Lira
/Diario de Pernambuco
Se quiser avançar de fase sem transtornos na Copa Sul-Americana, o Sport
precisará superar o seu próprio retrospecto em partidas fora do Brasil
na competição. Às 19h15 desta quinta-feira, o Rubro-negro tem o embate
de volta com o Arsenal de Sarandí, agora na Argentina. A vantagem de 2 a
0, construída na Ilha do Retiro, é bem razoável. Mas o desempenho do
Leão em território estrangeiro ao longo da história do torneio é
desanimador. Todos os resultados que obteve nos países vizinhos até
agora levariam o jogo desta noite aos pênaltis ou a sua eliminação.
O Sport atuou três vezes fora do Brasil na Sul-Americana. Perdeu todas
elas. Em 2013, em Assunção, foi derrotado pelo Libertad-PAR: 2 a 0 na
primeira partida entre os times. Caso repetido agora, o resultado faria
com que o jogo com Arsenal fosse decidido nas penalidades máximas, uma
apreensão já vivida pela equipe pernambucana na etapa anterior desta
edição da Sula.
Na primeira fase, o Leão teve que
decidir a sua vida na marca da cal diante do Danubio-URU. Após ter ganho
por 3 a 0 em casa, a equipe uruguaia devolveu o placar em Montevidéu, e
o Rubro-negro só se classificou para esta segunda parte da competição
graças ao goleiro Magrão, autor da defesa de dois pênaltis. Um novo 3 a
0, porém, representaria o fim do sonho da conquista da Sul-Americana. Em
2015, o Sport também sofreu outro 3 a 0. O carrasco foi o Huracán-ARG,
em Buenos Aires, depois de empate em 1 a 1, na Ilha.
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