quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Em ano do centenário do clássico, Santa Cruz e Sport fazem primeiro duelo internacional

postado em 24/08/2016 08:20 / atualizado em 24/08/2016 09:52

Um clássico que chegou ao seu primeiro centenário e continua se reinventando. Após 100 anos de disputas e jogos inesquecíveis na âmbito local, regional e nacional, Santa Cruz e Sport entram em campo nesta quarta-feira, às 21h45, para o primeiro encontro internacional, válido pela Copa Sul-Americana. No confronto de número 550. Turbinado pela rivalidade e pela certeza de que apenas um seguirá adiante e terá o direito de cruzar as fronteiras do país. Na próxima fase, o adversário será o Deportivo Luqueño, do Paraguai, ou o Independiente Medellín, da Colômbia. Mas esse não será o único ineditismo de um duelo com um século de história. Após 33 anos, um estádio voltará a ter a honra de, pela primeira vez, receber as duas maiores torcidas do Estado.

Desde o Britsh Club, palco do primeiro jogo, em 1916, a rivalidade entre tricolores e rubro-negros já coloriu outros sete estádios. Desde os extintos campos da Jaqueira e Avenida Malaquias, passando pelos Aflitos e até fora do Recife, com jogos em João Pessoa, em um quadrangular em 1951, e em Caruaru, em 1983, válido pela decisão do terceiro turno do Estadual daquele ano. A última vez que Santa e Sport não se encontraram em suas respectivas casas, Arruda e Ilha do Retiro. Agora, é a vez da Arena de Pernambuco também fazer parte dessa história. Com direito a garantia de um segundo capítulo, na próxima quarta-feira, no jogo de volta.

Nesta noite, o mando é coral. O que significa algo além do direito a um espaço maior reservado para a sua torcida. Isso porque na Sul-Americana, o gol marcado fora de casa tem peso de critério de desempate, como na Copa do Brasil. O que significa maior atenção e inteligência por parte dos dois times no primeiro tempo dos 180 minutos de duelo.

Sport

Porém, ao contrário do que a importância dessa partida histórica sugere, os dois clubes parecem encarar o encontro com algumas ressalvas. No Sport, que vai para a sua quarta participação seguida na competição, o técnico Oswaldo de Oliveira deve utilizar o clássico para fazer algumas observação. Usando como argumento o fato de alguns jogadores estarem desgastados, o comandante deve dar oportunidade para alguns atletas atuarem pela primeira vez como titulares, caso do lateral direito Apodi e do atacante colombiano Ruiz. Já outros atletas devem ganhar nova chance como o volante Serginho e o meia-atacante Lenis. Mudanças em série, que dificilmente seriam feitas em um jogo do Brasileiro.

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