Três jogos e três derrotas. Oito gols sofridos e apenas um marcado.
Estes números não representam, nem de perto, o que o Náutico desejava
após a parada da Copa das Confederações. Contudo, foi o que aconteceu. E
uma das principais mudanças durante a intertemporada foi o comando do
elenco, agora nas mãos de Zé Teodoro. Depois de três quedas inerte, o
nome do treinador já começa a ser questionado por parte de alguns
integrantes do colegiado de futebol. Hoje, eles decidem o futuro do
técnico alvirrubro.
Sob as ordens de Zé Teodoro, o Náutico já
teve seis confrontos, mas apenas uma vitória. Ela veio diante do ABC-RN
durante a Taça EcoHouse, que foi disputada no Rio Grande do Norte. Neste
mesmo torneio, o Timbu perdeu para o modesto Alecrim, por 2 a 0. Apesar
disso, a intertemporada servia apenas para testes e a evolução no
Brasileirão era esperada. Não veio. As derrotas diante de Ponte Preta,
Cruzeiro e Botafogo colocaram a permanência de Zé em questão. Alguns dos
17 integrantes do colegiado alvirrubro aprovam a demissão do técnico,
enquanto outros ainda buscam respaldo na paciência.
Hoje, eles
discutem o andamento dos trabalhos coordenados pelo treinador. A reunião
do colegiado pode traçar o futuro de Zé Teodoro, que reconhece o risco
de perder o cargo, mas promete: “Se me deixarem trabalhar e me derem as
peças certas, vou encaixar a equipe e vamos ter um crescimento. Peguei
um projeto que não foi meu. Preciso de tempo para montar. Mas não tenho
varinha mágica. Eu acho que tenho muito a acrescentar. Já houve uma
melhora, mas ainda temos mais para melhorar. Só que eu preciso de tempo,
né?”
O Náutico já teve três técnicos em apenas oito rodadas do
Campeonato Brasileiro. Paulo Silas, o interino Levi Gomes e Zé Teodoro.
Deles apenas Levi conseguiu vencer no nacional. Contra o Flamengo, fora
de casa. Caso o atual comandante seja mesmo demitido, ainda não há
candidatos à vaga no banco de reservas.
Superesportes
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