por
Alexandre Lozetti
De Neymar para José. De José para Fred. De Fred para Antônio. De
Antônio para Oscar. De Oscar para João... O Brasil apelou. Burlou as
regras. Usou mais de 50 mil pessoas para vencer apenas 11 mexicanos. Uma
vitória garantida antes de a bola rolar, quando o povo ignorou o
protocolo que só toca 50 segundos do Hino Nacional, e, na garganta, de
peito aberto e orgulhoso, entoou palavra por palavra até o “Pátria
amada, Brasil”. Um golaço inesquecível.
A Seleção derrotou o México por 2 a 0 numa interação poucas vezes
vista, principalmente na história recente. Uma manifestação. Por um
ataque mais rápido, por uma defesa mais segura, por um time mais
apaixonado. Uma manifestação de amor que encantou e fez brilhar os olhos
dos jogadores.
O gol de Neymar, aos nove minutos, assim como o passeio do começo do
jogo, foi embalado pela torcida. Ricos, pobres, turistas, cearenses,
apaixonados ou os famosos “coxinhas”, termo bem atual. Não importa. Eles
apoiaram, tabelaram, deram o gás necessário a uma equipe que ainda
comete falhas. No fim, ainda festejaram com o gol de Jô, aos 48 do
segundo tempo, em nova jogada genial do camisa 10 da Seleção, que,
exultante após a partida, correu para abraçar a mãe, que estava presente
na arquibancada.
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