Clube com maior orçamento, dono do elenco mais caro - cuja base do ano
passado foi mantida - e com os principais rivais imersos na Série C. Em
sua quinta temporada seguida na Série A e agora em condições ainda mais
claras de superioridade técnica, estrutural e financeira, o Leão inicia
o Campeonato Pernambucano de 2018 com
amplo favoritismo pela conquista do título. Às 21h30 desta
quarta-feira, em Arcoverde, o Rubro-negro estreia na competição contra o
Flamengo. O time começa o Estadual já na obrigação de vencer para não
permitir surpresas pelas quais nem sempre foi capaz de evitar.
No início desta década, o Sport também esteve em condições
superiores que os seus oponentes no Estadual, mas o favoritismo não foi
confirmado na prática. Em 2011, enquanto ainda figurava na Segundona,
perdeu o Pernambucano para o Santa Cruz, afundado na Série D. No ano
seguinte, já na elite nacional, foi novamente vice do rival, que estava
na Terceira Divisão. Em 2013, a mesma Cobra Coral - ainda na Série C -
voltou na final a bater o Leão, uma divisão acima à época.
Em
2015, mais um exemplo que favoritismo não ganha jogo. No segundo ano
desta sua atual sequência na Primeira Divisão, o Sport foi desbancado no
Estadual por um rival não tão “íntimo” como o Santa. Foi eliminado
ainda nas semifinais, para o modesto Salgueiro, da Série C. Temporada
passada, contra o mesmo Carcará, o Leão conseguiu o título com alguma
dificuldade - a partir de um gol solitário de Everton Felipe e de um gol
polêmico dos sertanejos anulado pela arbitragem.
Por
causa de roteiros assim que o futebol é capaz de apresentar, o técnico
Nelsinho Batista evita cravar a sua equipe como favorita em 2018.
Bicampeão estadual pelo Sport, em 2008 e 2009, sempre em divisões acima
dos rivais, o treinador descarta qualquer vantagem teórica do
Rubro-negro no campeonato.
“Eu tenho dois
Pernambucanos e foram muito difíceis na mesma situação em que estamos
hoje. Não existe favoritismo, já ganhou. Os 90 minutos de cada partida
vão definir quem tem mais qualidade”, sublinhou.
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