A promessa é que um novo Sport entre em campo nesta segunda-feira, na Ilha do Retiro. Derrotado por 3 a 0 no Clássico dos Clássicos, o Leão recebe o Pesqueira no intuito de apresentar um futebol condizente com o seu amplo favoritismo no Estadual. Os jogadores asseguram que assimilaram o baque na Arena de Pernambuco para um Náutico bem menos favorecido financeiramente. Comprometem-se por melhores rendimentos. As mudanças não devem se restringir apenas à postura da equipe. Agora frente ao adversário mais pobre da competição, o Rubro-negro deve também contar com seis mudanças na sua escalação.
Se já existia um grande abismo orçamentário do Sport em relação ao Náutico (a folha salarial rubro-negra custa R$ 3,4 milhões e é 17 vezes maior que a alvirrubra), diante do Pesqueira a superioridade econômica do Leão se torna ainda mais explícita. Dono de um elenco 60 vezes mais valioso que a do time interiorano, que paga mensalmente R$ 56 mil, o Rubro-negro jogará com obrigação de vencer e convencer, intensificada após o futebol paupérrimo mostrado na Arena e pela teórica fragilidade do seu oponente nesta noite.
Os atletas
leoninos reforçam que não levam em conta as cifras maiores em relação
aos seus adversários. Negam soberba. Mas o grupo reconhece que pode
render muito mais. “(Contra o Náutico), a gente não entrou com ‘salto
alto’, até porque o futebol mudou. Hoje, se você não correr, suar a
camisa, os adversários engolem até em uma pelada. Estamos buscando
evoluir”, sublinhou Marlone.
Segundo Capa, uma
das novidades da escalação, dentro da Ilha a a tolerância para o um
novo desempenho fraco se torna ainda menor. “Estamos vindo de um
resultado adverso e precisamos da vitória. Até porque é uma partida em
casa e precisamos nos impor, sempre respeitando o adversário”, frisou o
lateral-esquerdo.
Mexidas
Para a
equipe voltar a render, o técnico Nelsinho Batista não se encabulou em
mudar quase meio time durante os treinos. O comandante não confirmou a
escalação, mas a tendência é que repita a formação que montou nas
atividades. Caso isso ocorra, serão seis alterações entre os titulares.
De fora do clássico devido à tendinite no joelho, André retorna e joga
na lacuna aberta pela lesão de Rogério. Além dele, Fabrício, Capa,
Henriquez, Thallyson e Neto Moura também ganham chance. Felipe
Rodrigues, Sander, Ronaldo Alves, Pedro Castro e Thomás foram os
respectivos sacados.
Rithely
Não será
desta vez que Rithely vai estrear pelo Sport na temporada. Nos dois
últimos jogos, o volante alegou incômodos no tornozelo, coincididos com
uma proposta do Atlético-MG. Agora, o clube informou que o jogador ainda
se recondiciona fisicamente. Sem o Sport ter avançado negociações com o
Galo, a expectativa é que ele possa estar em campo na partida seguinte
do Estadual, agendada para o próximo sábado, diante do Central, em
Caruaru.
Adversário
Embora tenha
até duas partidas a menos que alguns adversários, o Pesqueira amarga a
lanterna do Campeonato Pernambucano. A Águia não ganhou os dois jogos
que disputou. Empatou sem gols com o Belo Jardim, e depois perdeu do
Vitória por 2 a 1. Comandado pelo ex-zagueiro Lima, a equipe tem uma
folha salarial modesta, de somente R$ 56 mil, e um teto de R$ 3 mil.
Ficha do jogo
Sport
Magrão;
Fabrício, Henríquez, Durval e Capa; Anselmo, Thallyson e Marlone; Neto
Moura, Gabriel e André. Técnico: Nelsinho Batista.
Pesqueira
Evando; Romário, Fábio, Fabinho e Weverton; Valber, Jhonata, José Luciano e Miller; Daniel e Ewerton. Técnico: Lima.
Estádio: Ilha do Retiro (Recife-PE). Horário: 20h. Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE). Assistentes: Gilberto Freire de Farias (PE) e Charles Rosas Pires (PE). Ingressos:
R$ 30 (arquibancada frontal), R$ 20 (arquibancada da sede), R$ 15
(sociais e arquibancada frontal para sócios), R$ 10 (arquibancada da
sede para sócios).
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