Jogo fora de casa, luta pelo acesso, chuva e muito sufoco. O cenário do
duelo contra o Boa Esporte, neste sábado, remetia ao ano de 2011,
quando o Sport conquistou o acesso diante do Vila Nova. Principalmente
para dois “torcedores” que tiveram uma atuação decisiva contra o time
goiano dentro de campo, mas que nesta temporada foram obrigados a
acompanhar a “decisão” das arquibancadas do estádio Melão. Angustiados, o
goleiro Magrão e o meio-campo Marcelinho Paraíba, que recentemente deixou o clube mineiro, não conseguiam desgrudar os olhos da partida.
Enquanto o camisa 1 dividia todo o seu nervosismo com membros da
comissão técnica leonina, o armador tentava disfarçar a preferência pela
equipe pernambucana. Afinal, estava no meio da torcida mineira e fazia
pouco tempo que havia rescindido contrato com o Boa Esporte.
- Bora, pessoal. Não pode dar espaço. Sai da área todo mundo – pediu o
goleiro, quando o Boa Esporte teve uma cobrança de falta nos minutos
iniciais do jogo.
O nervosismo diminuiu com o primeiro gol rubro-negro.
- Isso, vamos assim. Mas não pode descuidar – disse o goleiro, antes do
terceiro gol do Sport. Outra vez, marcado por Marcos Aurélio.
Enquanto isso, Marcelinho Paraíba mantinha um sorriso no canto da boca.
Feliz com o placar, o jogador evitou comemorar os gols leoninos. Mas
não escondeu para quem torcida.
- Todo mundo sabe que estou torcendo para o Sport. Se continuar assim, sobe.
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