Se em time que ganha não se mexe, sal grosso que ajuda a vencer
também fica. Na segunda-feira, um dia após a vitória sobre o Fluminense,
no Morumbi, que encerrou uma sequência de 12 jogos sem triunfos no
Brasileirão, o tempero continuava na escada do vestiário são-paulino,
resistindo até a um dia de manutenção no estádio.
De acordo com um
funcionário do Cícero Pompeu de Toledo, a iniciativa teria sido de
alguém da comissão técnica tricolor. E a diretoria já tem seu principal
“suspeito”.
– Ninguém quer assumir a autoria, mas o Milton (Cruz) dá sinais que
foi ele. Ele é nosso principal suspeito (risos). Posso garantir que a
diretoria não foi, estamos aqui há 13 anos e nunca fizemos isso - disse
João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol, em contato com a
reportagem do
LANCE!Net.
Durante a semana
passada, o coordenador técnico do São Paulo apareceu no CT da Barra
Funda com um galho de arruda atrás da orelha. Assim como o sal grosso, o
galho de arruda, de acordo com a cultura popular, também contribui para
tirar a “zica” e o “mau-olhado”.
Apontado como o autor da
distribuição do sal pela escada, Milton Cruz se defende, mas não se
coloca contra iniciativas desse tipo.
– Eu não fui, mas sou a favor. Em time que está ganhando não se mexe – brincou o membro da comissão.
Para
Milton, inclusive, o sal poderá ficar no local até o confronto contra o
Criciúma, que acontece no dia 5 de setembro no Morumbi.
No
domingo, após a vitória sobre o Flu, o técnico Paulo Autuori foi
perguntado na entrevista coletiva sobre a sorte trazida pela iguaria.
Nas palavras do comandante são-paulino, o que traz os três pontos é a
capacidade de seus atletas, e não fatores externos ou superstições.
–
Não acredito nessas coisas. Acredito em trabalho, mentalidade
vitoriosa, qualidade... Isso cada um pensa de uma maneira, e a gente tem
de respeitar – disse o treinador, que conheceu sua primeira vitória no
Nacional à frente do Tricolor.
Sócio do clube pode ter colocado o sal
Apesar
da diretoria desconfiar de Milton Cruz, um torcedor são-paulino também
declarou que colocaria o sal grosso na escada do vestiário tricolor.
Em
entrevista ao site Arquibancada Tricolor no sábado, o sócio do clube
Luiz Guilherme deu entrevista ao Repórter Bandana (como é conhecido
Flávio Padovani, membro do portal) e disse que iria colocar o sal no
local, já que Bandana havia proposto uma campanha para jogar o tempero
fora do estádio, como de fato realizou.
– Encontrei o Luiz no Morumbi domingo e perguntei se tinha jogado. “Consegui, na escada!” – conta o Repórter Bandana.
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