domingo, 2 de junho de 2013

Desempenho sofrível e empate na última lembrança alvirrubra dos Aflitos

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Foi a 1.763ª apresentação do Náutico nos Aflitos desde 1917. É muito tempo jogando lá nas bandas de Rosa e Silva. Numa ordem de grandeza, foram mais de 158 mil minutos de bola rolando no velho Eládio de Barros Carvalhos, um estádio que passou por inúmeras transformações. Em 1939, 1950, 1996, 2002.
Neste 2 de junho de 2013 ocorreu o epílogo alvirrubro. Se não houver surpresas, o Timbu só jogará como mandante a partir de agora na Arena Pernambuco. A torcida vermelha e branca atendeu ao apelo de um jogo tão importante e marcou boa presença nas arquibancadas, com 15 mil pessoas.
A esperança era assistir in loco à recuperação na Série A diante da Portuguesa. Os primeiros momentos neste Brasileirão têm sido constrangedores. Desta vez, mais vontade em campo, ao menos. O atacante Rogério, batalhando quase só, abriu o placar escorando de cabeça um cruzamento de Jones Carioca.
Jones, atacante bastante contestado, ainda acertaria o travessão. Vinha bem, mas acabou substituído por Rodrigo Souto, quando Silas enxergou a melhora do adversário, já com o placar empatando e pressionado a meta de Felipe.
No segundo tempo o jogo continuou encardido, fraco tecnicamente. O que já não era bom piorou com a cobrança de falta de Ferdinando, com um desvio maroto. Nos descontos, Marcus Vinícius evitou um vexame histórico, 2 x 2.
No último ato dos Aflitos, o primeiro pontinho no Brasileirão. É pouco, até porque o time, numa visível crise técnica, terá dois jogos longe do Recife. Em julho inicia um novo ciclo, na Arena Pernambuco. Precisa mudar até lá.
História nos Aflitos, em 96 anos de bola rolando:
1.763 jogos, 1.138 vitórias, 334 empates e 292 derrotas.

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