sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Crise nos bastidores, praia e fofoca afugentam contratações do Palmeiras

Luiza Oliveira
Em São Paulo

Luiz Felipe Scolari exigiu um cardápio refinado com direito a camarão para permanecer no Palmeiras em 2012. A diretoria até que tem tentado trazer reforços já conhecidos da torcida, mas tem sofrido com a ‘fuga’ dos procurados. O momento turbulento na política do clube, o vazamento de informações e até a falta de uma praia em São Paulo atrapalham os negócios.

O período de transferências no Palmeiras tem sido marcado pelas várias vezes em que foi atravessado por clubes rivais ou simplesmente rejeitado. O Fluminense é o maior vilão. Já levou Thiago Neves, em 2007, o argentino Alejandro Martinuccio e agora anunciou o meia Wagner.

Thiago Neves e Martinuccio chegaram a assinar pré-contrato com o Palmeiras, mas se apresentaram com a camisa tricolor. Wagner também esteve perto do Palestra Itália, mas um desentendimento com o vice de futebol Roberto Frizzo melou a negociação. Pessoas ligadas ao atleta alegam que o dirigente menosprezou o jogador.

Já o presidente Arnaldo Tirone adota uma versão mais simplória e culpa a falta de praia na capital paulista. “Falta colocar uma praia em São Paulo, na Faria Lima (avenida). Os caras estão preferindo jogar no Rio de Janeiro”, disse.

Quem também preferiu as areias cariocas e o clima descontraído do Rio de Janeiro foi Ronaldinho Gaúcho, que trocou o time alviverde para cair nas graças da torcida do Flamengo. Em janeiro deste ano, o então diretor de futebol, Wlademir Pescarmona, chegou a anunciar o acerto após chegar aos valores pedidos pelo empresário e irmão do jogador, Roberto Assis. “Está fechado. Tenho certeza que ele será do Palmeiras", disse, na ocasião. O desfecho da história, no entanto, foi bem diferente.

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