Claudio Portella
Publicada em 01/09/2011 às 09:54
Rio de Janeiro (RJ)
A paz entre os funcionários das obras da reforma no Maracanã e os representantes responsáveis pela mesma, o Consórcio Delta/Odebrecht/Andrade Gutierrez, não durou muito tempo. Desde às 2h40 da madrugada desta quinta-feira, os operários decidiram cruzar os braços e começar mais uma greve.
Insatisfeitos pelo não cumprimento daquilo que foi prometido e com algumas reivindicações pendentes, os funcionários voltam a alegar à espera do plano de saúde que lhes foi prometido. Além disso, eles voltam a solicitar a extensão deste benefício a seus familiares de forma imediata. O aumento da cesta básica e melhores condições de trabalho foram novamente abordados.
- Tem trabalhador aqui que precisa do auxilio saúde para sua família, pois os parentes ficam doentes. Eles prometeram que em três meses abririam para todos, mas nem os que estão trabalhando tiveram ainda o benefício. A cesta básica continua R$160, mas queremos míseros R$20 de aumento, o que também não foi dado até agora - explicou o diretor sindical dos trabalhadores de indústria na construção pesada, Sérgio Luiz Silva da Fonseca.
Indignado com o descumprimento do acordo que foi costurado há 10 dias com os representantes do Consórcio responsável pela obra, Sérgio ressaltou que até coisas simples, como a alimentação permanece fora dos padrões.
- Tem operário que recebe lanche azedo e almoço estragado. Somos trabalhadores decentes e exigimos o mínimo de condições para exercer bem nosso trabalho - destacou.
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