segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Gabriel e Jean Chera, a dupla do futuro do Santos

Um é irreverente e abusado. O outro, tímido e tranquilo. Semelhanças com Neymar e Ganso ou Robinho e Diego não são meras coincidências. Apesar das personalidades antagônicas, Gabriel Barbosa e Jean Chera, respectivamente, são muito entrosados dentro e fora de campo.

Os dois podem continuar com a tradição das duplas que marcaram as três gerações de Meninos da Vila. Além das já citadas, Pita e Juary foram os símbolos dos garotos que brilharam na década de 70.


Gabriel Barbosa e Jean Chera: as novas joias do Santos (Foto: Ivan Storti)

Gabriel Barbosa e Jean Chera: as novas joias do Santos (Foto: Ivan Storti)

Um é irreverente e abusado. O outro, tímido e tranquilo. Semelhanças com Neymar e Ganso ou Robinho e Diego não são meras coincidências. Apesar das personalidades antagônicas, Gabriel Barbosa e Jean Chera, respectivamente, são muito entrosados dentro e fora de campo.

Os dois podem continuar com a tradição das duplas que marcaram as três gerações de Meninos da Vila. Além das já citadas, Pita e Juary foram os símbolos dos garotos que brilharam na década de 70.

E a intimidade de Gabriel e Chera vem de uma amizade de cinco anos, tempo em que ambos estão no Santos. A diferença entre a chegada de um e outro no Peixe, aliás, foi de uma semana.

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Desde 2005 até hoje, as idas ao shopping, cinema e, claro, ao CT Meninos da Vila viraram rotina.

– Somos muito amigos. O Jean é tipo o Ganso e eu o Neymar, um meia-atacante que chega mais. Vai dar certo – garante Gabriel.

Olhando para a dupla, se constata que ele tem razão. Conversando com o jovem de 14 anos (completados nesta segunda), é impossível não lembrar de Neymar ou Robinho. O jeito descontraído, sorridente e abusado na hora de descrever seu futebol remete às molecagens de ambos.

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Já Cabeção, forma como Chera é chamado por Gabriel, acha que seu futebol se assemelha mais com o de Diego. Fora de campo, porém, o jeito calmo é idêntico ao de Ganso.

Toda esta amizade ajuda na hora em que jogam juntos. “Nos conhecemos bastante, então não precisa nem olhar”, afirma Chera, que tem o discurso repetido por Gabriel: “Não precisa falar, já sei onde ele está”.

Se esse entrosamento resultar no mesmo sucesso das duplas anteriores, a torcida terá alegrias. A tradição das gerações aponta para isso!

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