Em meio à empolgação, um alerta: os dois gols de Musa para os nigerianos deixaram claro a fragilidade da defesa argentina. Da linha de quatro, apenas o herói Rojo faz bom Mundial, enquanto Garay, Fede e Zabaleta dão espaços e exibem exageradas doses de insegurança. No ataque, Lavezzi substituiu um lesionado Agüero ainda no primeiro tempo e despontou como boa opção. Di María teve sua melhor atuação na Copa, enquanto Higuaín, apesar da luta e maior movimentação, decepcionou mais uma vez.
A Nigéria, que perdeu para Argentina pela quarta vez nos últimos seis Mundiais, também não tem do que reclamar. Com quatro pontos, contou com a ajuda da Bósnia, que venceu o Irã, e avançou para as oitavas de final. Ambos aguardam a definição do Grupo E para saberem quem enfrentam: França, Suíça, Equador e até Honduras estão na briga. Já se sabe, no entanto, que os hermanos jogam terça-feira, às 13h (de Brasília), na Arena Corinthians, em São Paulo, enquanto os africanos vão ao Mané Garrincha, em Brasília, um dia antes.
Toca para o Messi que é gol
Messi. Uma palavra por si só poderia resumir o primeiro tempo da partida no Beira-Rio. A Argentina jogou melhor do que nos últimos jogos, é verdade. A Nigéria também mostrou seu valor com uma tática clara de explorar os espaços na frágil defesa argentina, não dá para negar. Mas é difícil mudar o assunto quando se tem Messi em campo. Mais do que isso, quando se tem um Messi sedento pelo protagonismo. Aniversariante da véspera, o craque recebeu uma multidão de compatriotas em Porto Alegre e comemorou da maneira que mais gosta: fazendo gols.
Globoesporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário