POSTADO POR Thiago Wagner da Silva
No jogo do último sábado, diante da Ponte Preta, o volante Magrão foi o
capitão do Náutico. A faixa apareceu no braço do jogador em seu primeiro
jogo oficial pela equipe. O fato, porém, foi minizado por Magrão. "Há
outras lideranças no clube como o Martinez, o William e o Derley". O
volante está certo.
Pelo momento que vive, o de reformulação do elenco durante uma
competição, o Náutico precisa muito mais do que um jogador para vestir a
braçadeira de capitão e falar. O Timbu precisa de um líder técnico para
o grupo alvirrubro e para a torcida. Necessita daquele jogador
referência para 'resolver a parada' quando o jogo apertar. Algo similar
ao que Kieza fez em muitos momentos no Brasileirão do ano passado.
O atacante, contudo, ainda é sonho da diretoria alvirrubra. Enquanto
ele não vem, o técnico Zé Teodoro precisa encontrar a tal liderança
técnica. O capitão Magrão pode ser um desses líderes. O tempo, porém,
ainda é muito curto para apontar isso. O próprio jogador reconhece que
ainda não está na sua melhor condição. "Preciso buscar a parte física",
disse.
Outro jogador que poderia ser apontado para guiar o Náutico dentro de
campo no aspecto técnico seria o atacante Rogério. Algumas falhas na
hora de matar determinados lances, no entanto, deixaram a torcida na
bronca. Contra a Ponte, por exemplo, os alvirrubros chegaram até a vaiar
o jovem depois de um gol perdido.
Por enquanto o Náutico segue sem esse líder técnico. Tem apenas os
líderes no aspecto da oratória, o que já é um começo. Os estrangeiros,
talvez, possam assumir esse papel quando fizerem as suas estreias. O
primeiro a ter essa chance será o atacante Olivera, que já é elogiado
por Magrão por causa desse aspecto. "Nos treinamentos ele chama o jogo.
Precisamos de jogadores assim. A liderança não é só de falar. Pelo
posicionamento ele decide e está disposto a jogar".
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