A
inteligência tática de Alexandre Gallo foi assimilada pelo grupo. O
treinador revelou na coletiva que precisou mudar o sistema tático no
intervalo. Saiu do tradicional 4-4-2 para um 6-3-1. “A ideia foi formar
um quadrado no meio campo, com dois alas bem abertos para equilibrar o
jogo”, pontuou.
O
papo no vestiário foi decisivo. O time encaixou no segundo tempo e
conseguiu virada. Não tão simples assim para o técnico Alexandre Gallo.
“A entrega dos atletas, a nossa preparação aqui testando várias
situações de jogo mas principalmente a disciplina tática dos jogadores ,
tudo isso acabou sendo determinante para conseguirmos um resultado
importantíssimo para nossa caminhada”.
Por Simone Vilar / Foto Simone Vilar
Gallo
admitiu que o fator psicológico interferiu na atuação da equipe no
primeiro tempo. “Nos abatemos com a perda do pênalti. Dali pra frente
nada dava certo. Eles ganhavam todas as divididas. O Figueirense foi
duas vezes e concluiu em gol”. Para a segunda etapa precisava entrar em
campo o apoio do torcedor e a relação de cumplicidade entre comissão
técnica e jogadores. “Os jogadores foram brilhantes. Não adianta eu
pedir e eles não cumprirem. Mexemos para mudar o sistema. Tiramos o
Douglas porque ele sentiu o peso da partida. É um garoto de 18 anos e
temos que preservá-lo. Ele é importante pra gente. Era jogo para
experiência de Lúcio que fez uma partida muito boa. O Rogerinho também
assumiu a responsabilidade foi fundamental para a mudança de jogo. Estou
muito feliz e acho que o que conquistamos aqui foi mérito dos
jogadores”, finalizou.
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